Sunday, January 02, 2011

Sortido

Há algum tempo que não me dou ao prezar de escrever como aquele que uma torneira têm quando quase fechada. É aquele gotejar.
São formas que quase proibidas de sair dão continuidade no que se traduz o ralo da vida. Se vemos o esgoto como saída porquê continuamos a deixar as nossas torneiras abertas?
As ruínas da carne transformam-se em momentos quantificadamente proporcionais com o que vivemos. É difícil não deixar a torneira assim, pois por definição a torneira não está aberta. Está mal fechada. Querer-se o mundo em tempo real. Está na hora de deitar as mãos à obra. Afinal estamos sempre a tentar integrar a parte das estatísticas que indicam 20% de sucesso. Fazendo mais do que isso, normalmente, pelo menos uma vez dia sim, dia não. Às vezes, todos os dias.
Com um novo ano, um novo cano. Encontrarmos-nos noutro sítio.

Sunday, December 12, 2010

Portuguese dream


A work-in-progress about the truth of a portuguese dream, of who we were, what we are now and what is in our fate to be.
by colectivo chineses.

http://www.vimeo.com/17721645



Monday, September 27, 2010

Abstract

Proponho-me a apresentar o outro lado de um bater de máquinas de combustão emocional. Cavalheiros, cinco anos depois, vamos fazer o pensar.

Monday, February 11, 2008

Contigo I

 20, ao mês de Maio do Ano de 2001.
Descobri de Volta.

Contigo I

Acordei num sonho hoje,
Para o frio do estáctico
E pôr os meus pés descalços no chão.
Esqueci-me de tudo sobre ontem,
lembrando-me do que eu estou a fingir.
Estás onde já não estou
um pequeno gosto de hipocrisia,
deixaram-me acordada no meio do erro,
lenta, lento a reagir.
Mesmo apesar, de estares aqui, perto.
Próximo.
Não te consigo trazer de Volta.
A verdade.
É verdade.
A forma como me sinto.
Foi prometido pelo teu rosto,
o som dos teus lábios,
as cores dos teus amores,
a tua Voz.
Foi por fim pintado.


Isto lembra-me que parar é morrer.

Aqui. Para Sempre.

Maria

Tuesday, July 31, 2007

S.Martinho do Campo

Cheira ao mesmo, sabe ao mesmo e continua igual, a minha espera!
Árvores, rio e Terra até mais e mais e nunca mais acabar.
Tantas saudades, finalmente cheguei a Casa.
Só quem não está é que dá valor.

Só quando caem lágrimas consigo dEscrever melhor, melhor do que palavras soltas!

Maria