Um império de Areia,
um mar de Sangue,
um vinho de Medo.
Bebido outra e outra vez,
até ao Esquecimento.
Quando a alma chora nua solidão.
Nem a razão, nem a Flor,
conseguem respirar.
Maria
Thursday, June 28, 2007
Sunday, June 17, 2007
Friday, June 01, 2007
A coruja branca triste chegou
Maria, Maria aonde estás?
Não sei, mas acho que conheço aquela nuvem ali mais a frente.
Aquela pedra, aquela árvora, aquela flor! Sei os lugares aonde se escondem as mais bonitas.
As mais bonitas lágrimas. Muitas. Nascem numa gruta tão funda, tão longe, tão quente, daquelas que tem um lago brilhante dentro e partilham um braço com o mar. É por isso que são salgadas, que não se guardam atenciosamente cá dentro. Correm-nos como se fugissem do sangue. Não se misturam.
De um rosto escuro, sujo, de olhos azuis.
De um piano, de um pião.
De uma cidade que ergue e nos deixa sozinhos.
De desejos.
Da solidão.
Maria
Não sei, mas acho que conheço aquela nuvem ali mais a frente.
Aquela pedra, aquela árvora, aquela flor! Sei os lugares aonde se escondem as mais bonitas.
As mais bonitas lágrimas. Muitas. Nascem numa gruta tão funda, tão longe, tão quente, daquelas que tem um lago brilhante dentro e partilham um braço com o mar. É por isso que são salgadas, que não se guardam atenciosamente cá dentro. Correm-nos como se fugissem do sangue. Não se misturam.
De um rosto escuro, sujo, de olhos azuis.
De um piano, de um pião.
De uma cidade que ergue e nos deixa sozinhos.
De desejos.
Da solidão.
Maria
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