Friday, October 28, 2005

Num quarto escuro

Peço perdão pela minha demora, é certo que quando me proibir de escrever cá durantes uns dias acabei por faze-lo por um mês, mas não era a minha intenção.
Por um amor de uma mãe que nunca chegou a se-lo.

Amei-te com causa e amei-te sem causa. Amei-te muito. Amei-te uma, amei-te duas vidas, amei-te com vontade de viver essas duas vidas entregue a ti. A vontade de te amar. Quis que fosses o único, o verdadeiro, o primeiro. Queria muito, só de ti. Queria saber nessas mãos, nessa pele, nesses olhos. Mas amei-te. Fui imatura porque quis tanto de ti.
Desistis-te de ti em favor de mim e perdi-te. Queria ter-te de volta. Queria aqui, comigo, sozinho. Queria poder ver a ânsia de sentir e o brilho num olhar. Queria. Quero ver esse sorriso de menino de colo arisco. Quero, não. Queria, não posso quer mais.
Amei-te em demasia.