Cheira ao mesmo, sabe ao mesmo e continua igual, a minha espera!
Árvores, rio e Terra até mais e mais e nunca mais acabar.
Tantas saudades, finalmente cheguei a Casa.
Só quem não está é que dá valor.
Só quando caem lágrimas consigo dEscrever melhor, melhor do que palavras soltas!
Maria
Tuesday, July 31, 2007
Thursday, June 28, 2007
Fotografei-te na minha RollyFlex
Um império de Areia,
um mar de Sangue,
um vinho de Medo.
Bebido outra e outra vez,
até ao Esquecimento.
Quando a alma chora nua solidão.
Nem a razão, nem a Flor,
conseguem respirar.
Maria
um mar de Sangue,
um vinho de Medo.
Bebido outra e outra vez,
até ao Esquecimento.
Quando a alma chora nua solidão.
Nem a razão, nem a Flor,
conseguem respirar.
Maria
Sunday, June 17, 2007
Friday, June 01, 2007
A coruja branca triste chegou
Maria, Maria aonde estás?
Não sei, mas acho que conheço aquela nuvem ali mais a frente.
Aquela pedra, aquela árvora, aquela flor! Sei os lugares aonde se escondem as mais bonitas.
As mais bonitas lágrimas. Muitas. Nascem numa gruta tão funda, tão longe, tão quente, daquelas que tem um lago brilhante dentro e partilham um braço com o mar. É por isso que são salgadas, que não se guardam atenciosamente cá dentro. Correm-nos como se fugissem do sangue. Não se misturam.
De um rosto escuro, sujo, de olhos azuis.
De um piano, de um pião.
De uma cidade que ergue e nos deixa sozinhos.
De desejos.
Da solidão.
Maria
Não sei, mas acho que conheço aquela nuvem ali mais a frente.
Aquela pedra, aquela árvora, aquela flor! Sei os lugares aonde se escondem as mais bonitas.
As mais bonitas lágrimas. Muitas. Nascem numa gruta tão funda, tão longe, tão quente, daquelas que tem um lago brilhante dentro e partilham um braço com o mar. É por isso que são salgadas, que não se guardam atenciosamente cá dentro. Correm-nos como se fugissem do sangue. Não se misturam.
De um rosto escuro, sujo, de olhos azuis.
De um piano, de um pião.
De uma cidade que ergue e nos deixa sozinhos.
De desejos.
Da solidão.
Maria
Wednesday, February 07, 2007
3:19
Fechem os olhos. Fechem, não com força. Com carinho.
Fechem os olhos e sintam as teclas debaixo da vossa pele.
Saibam exactamente aonde esta cada som. Organizados, metalmente, pelo calor e pela cor.
Saibam combinações possíveis. Saibam brincar. Saibam gostar.
Saibam quer fazê-lo de olhos fechados mesmo quando já possam abri-los.
Saibam o sabor a café nos lábios.
Sabem-me.
Maria
Fechem os olhos e sintam as teclas debaixo da vossa pele.
Saibam exactamente aonde esta cada som. Organizados, metalmente, pelo calor e pela cor.
Saibam combinações possíveis. Saibam brincar. Saibam gostar.
Saibam quer fazê-lo de olhos fechados mesmo quando já possam abri-los.
Saibam o sabor a café nos lábios.
Sabem-me.
Maria
sorrisos
Amanhã vou limpar a casa.
Varrer o chão, sacudir as almofadas, trocar as flores.
Amanhã de manhã.
Lembrar de concertar a janela, com jeitinho.
Amanhã vou limpar, o acordeão de, ervas daninhas.
Amanhã. De tarde.
Vou lanchar a Belém com o Yann.
Ela depois vai lá ter.
Combinamos com o tejo.
Ás 5.
Maria
Varrer o chão, sacudir as almofadas, trocar as flores.
Amanhã de manhã.
Lembrar de concertar a janela, com jeitinho.
Amanhã vou limpar, o acordeão de, ervas daninhas.
Amanhã. De tarde.
Vou lanchar a Belém com o Yann.
Ela depois vai lá ter.
Combinamos com o tejo.
Ás 5.
Maria
Wednesday, January 10, 2007
Memórias
Tinha saudades.
Escrevo. Apago. Volto a escrever.
Sirvo-me dela, da palavra, deixo que entre na minha alma.
Que percorra o meu corpo, que me conheça.
Escrevo. Apago. Volto a escrever o que tinha apagado.
A tinta que escorre no papel,
confunde-se no doce bailado melancólico de sentimentos.
Escrevo lágrimas, fúrias e risos.
Escrevo. Escrevo porque me liberta, porque me aprisiona.
Descansa caneta, amanhã voltamos a viver.
Maria
Escrevo. Apago. Volto a escrever.
Sirvo-me dela, da palavra, deixo que entre na minha alma.
Que percorra o meu corpo, que me conheça.
Escrevo. Apago. Volto a escrever o que tinha apagado.
A tinta que escorre no papel,
confunde-se no doce bailado melancólico de sentimentos.
Escrevo lágrimas, fúrias e risos.
Escrevo. Escrevo porque me liberta, porque me aprisiona.
Descansa caneta, amanhã voltamos a viver.
Maria
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