Sunday, January 02, 2011

Sortido

Há algum tempo que não me dou ao prezar de escrever como aquele que uma torneira têm quando quase fechada. É aquele gotejar.
São formas que quase proibidas de sair dão continuidade no que se traduz o ralo da vida. Se vemos o esgoto como saída porquê continuamos a deixar as nossas torneiras abertas?
As ruínas da carne transformam-se em momentos quantificadamente proporcionais com o que vivemos. É difícil não deixar a torneira assim, pois por definição a torneira não está aberta. Está mal fechada. Querer-se o mundo em tempo real. Está na hora de deitar as mãos à obra. Afinal estamos sempre a tentar integrar a parte das estatísticas que indicam 20% de sucesso. Fazendo mais do que isso, normalmente, pelo menos uma vez dia sim, dia não. Às vezes, todos os dias.
Com um novo ano, um novo cano. Encontrarmos-nos noutro sítio.