Friday, December 30, 2005

Um bilhete para o Porto, por favor.


Schhhhhhh, fala baixo.
Quem é que nos vai ouvir?

De hora em hora contavamos um carro na praça, e eu não conseguia suprimir a vontade de andar no meio da estrada, e ai lembro-me do Roçar das mãos dele no meu nariz, da forma como o whisque nos levou até Macedo e de como ele jurava que morria senão lhe dessem o que ele queria. Vila, Vila, os teus dias são decididos como dias ou não de sorte, e foi num desses dias que o frio foi apenas uma desculpa. Vila, Vila, que não se gosta de ti no primeiro dia, mas eu rendi-me, não me dei mas quase. E a duas horas e meia ficas longe de mim, ai Vila, Vila, que tu como eu, Flor.

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