Saturday, April 22, 2006

Carrinho de choro

De olhos fundos e aguados.
O corpo pendia pelos
ponteiros


[ ao fundos três homens embriagados
mostravam o que mais frágil a sua
raça têm]


chorava numa agonia que
não era sua,
que só mostrava.
As horas não passavam,
são tormentos, senhor
punindo-nos com o que
mais tememos, o envelhecer.
Esquizofrenia quente, sufocante , peste deste século,
O tempo não existe
O tempo é nossa invenção.

3 comments:

Fauno said...

...teatral e sensivel...adoro esse teu lado, que é animal de palco...devias virar-te mais vezes para lá... uma vez escrevi um poema sobre o tempo... um dia dou-te a conhece-lo...

maria maria... tens de largar o Ópio... tolda-te esses olhos lindos e grandes que tu tens...

Anonymous said...

Tão teu, pequenina.

Tu, sempre tu, Maria.

Odeias-me. Eu adoro-te.

Tu tens razão para me odiar. Eu razões para te adorar. Tão raras vezes a lógica segue tranquila e serena.

Um beijo quente dentro de ti. Muito quente. Muito dentro.

Anonymous said...

Minha Princesa do Campo, muitos parabéns por este espaço de reflexão que tanto nos dá a conhecer sobre ti... Beijos
(um dia destes, a outras horas, eu prometo que coloco um post bastante mais Filosofico, hj nao dá mesmo... LOL)